Rir [(...) 2 Ter um ar agradável, alegre; sorrir; 3 Assumir uma expressão alegre, ter aspecto agradável (...); 6 Achar graça; desfrutar(...)].
Michaelis
Eu tenho pensado no quanto dou risadas diariamente, por me surpreender com a humildade de algumas pessoas com as quais converso, principalmente, as que são do interior do Brasil; ou simplesmente por me divertir com minha própria espontaneidade - para não dizer "freqüente atuação por gafes".
Se eu tivesse o dom de ser roteirista, tentaria compartilhar a graça com muitas pessoas, para que pudessem rir também. Mas há situações que somente presenciando, todavia, vou ser ousada, porque ainda não paro de rir com dois casos que aconteceram esta semana e de uma lembrança de um tempo passado:
I - Episódio Ligando para a Tunísia (relembrando)
Eu, em inglês: - Por favor, queria falar com o Senhor Walled?
Do outro lado, uma voz feminina, tentativa de Inglês, quase que em desespero: - Alô? Oi? No English! French? Portuguese?
Eu, em Português - Português!, Você fala Português?
E a senhora, literalmente, gritando! - Siiiiiiiim, ô-ô-ô, Sou de Goiâniaaaaa
Ahahahaha, só pude rir por alguns minutos, e nada mais. Como assim eu ligo para a Tunísia e quem atende é uma brasileira de Goiânia?
Bom, o Walled não estava, é marido dela. Se conheceram quando ele foi para o Brasil, ela largou tudo para viver um grande amor. Além de bonito, muito engraçado - para mim.
II - Episódio Fauze
Eu, em Português, ligando para um DDD (11):
- Por favor, queria falar com o Fauze?
- Ô fia, ele num tá. Cê qué ligá di noiti? Fala cá mãe dele. ô cá irmã.
- Está bem, obrigada. Mas se eu ligar neste DDD (37) que tenho aqui, consigo falar com ele?
- Ah fia!, ele nunca me dá o celular dele. Eu peço, mas ele num dá. Liga di noiti. Fala cá mãe dele!
- Obrigada, senhora. Vou ligar mais tarde então. Tenha um bom dia.
- ô-ô-ô Fiáá, alô, alô, desligô?
- Não, senhora, pode falar.
- Fia, você quer falar com quem mesmo?
Ahahahahahahaha, essa eu ri no telefone mesmo, foi impossível! Como assim com quem quero falar? É com o Fauzeee, ahahaha, eu hein?!
A peça-rara da Senhora, eu acho, não tinha entendido, mas quem está sem saber o que aconteceu sou eu. Enfim, depois ligo para o DDD (37).
III - Episódio "Eu só queria ser a Miss Simpatia"
Saí da minha sala e fui até a sala ao lado, pegar uma impressão que tinha feito. Voltando, me deparo com dois Vietnamitas com a cara péssima e, em tom imperativo, começam a falar comigo - no idioma deles.
Impedindo-os de entrar na minha sala - fiquei com medo - comecei a gritar "Me ajudem, me ajudem! Alguém vem cá" e nisso o Fernando, que trabalha comigo, gritou "Estou indo, Babi!".
E então, um dos Vietnamitas parecia ter ficado muito impaciente com o fato de eu estar simplesmente parada, olhando para eles. Foi então que, na tentativa de ser a Miss Simpatia, para quebrar o gelo, trazer um sorrisinho de "calm down", eu puxei a minha mão direita, estiquei o braço em sentido à mão direita dele, apertei forte e disse, sorrindo:
"Eeeeeeeeeeeei! Bem-vindo ao RH! Posso ajudar?"
E então, a pessoa simplesmente desiste de emitir qualquer semblante, o Fernando chega, eu saio correndo para minha sala e compartilho: "Gente, que medo, sei lá o que eles queriam".
Logo, a Jana diz "Ah Babi, é o Vietnamita que está com a mão (direita) machucada, porque caiu um bloco de concreto e está com dor, porque não resolve".
ahahahahahahaha
Maravilha! A Miss Simpatia jájá toma um "presta atenção" e desiste de rir. Engraçadinha!
5 comentários:
hahahahahahah... ri muito agora!!!
Nossa..que situação hein Babes!
"com que cê qué fala mesmo?"kkkkkk
huahuahahuahuhauhauhuauahuhuahauhahuahuahuahuuahhua
passando mto mal!!!!!!!
Ah não Babi ... só vc mesmo!!! hahahahahahaha ... adorei as historias!! Muito boas!!! Luv U xuxu!!! Bjão Flavs!
hahahahahah ..muito bom !!!!
hahaha ..passei mal agora :D
"qué falar com quem fiá? "
"Com Jesus p*** !"
beijj
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