Esse fim de semana eu fiz um curso intensivo de carreira da School of Life, maravilhoso!: passamos pela história do trabalho, pela importância do autoconhecimento, da leitura de cenário e, principalmente, do significado do trabalho que cada um tem para si - grata surpresa estar alinhada com o David Baker!
Dentre as muitas perguntas feitas ao longo dos dois dias, uma que muito me chamou atenção foi "O que o trabalho nos dá?".
Simples, mas nem tanto.
Foram muitas as palavras listadas no flipchart pelo grupo: tinha desde "dinheiro", "satisfação", "reconhecimento", a "dignidade".
Curioso ter clareza de que assim como tudo na vida, o trabalho não vai te dar tudo também: não existe isso, né? Mas por que é tão difícil entendermos e por que exigimos tanto de nós mesmos e, sobretudo, do nosso trabalho - seja do nosso chefe, dos nossos colegas, dos nossos clientes, da estrutura do lugar em si?
O exercício mais rico foi pensar nessa lista e alocar algumas palavras para outras experiências, por exemplo: se em algum momento o trabalho não me der mais desafio, eu consigo me motivar me estabelecendo uma meta de participar de uma maratona?, e aí eu aproveito que o trabalho me demanda menos, para que eu possa fazer outra coisa? Afinal, por que é que a gente não sabe usar muito bem o tempo fora trabalho?
No fim das contas, a grande pergunta foi "o trabalho é apenas sobre o próprio trabalho?".
Bom, desde este fim de semana a resposta para mim é "não" e a aventura estará em descobrir quais outras atividades eu posso fazer para ter aquilo que quero, já que o trabalho não dará tudo. E, sobretudo, que o que eu estou priorizando tem que estar alinhado com o meu momento, adequando essa matemática de olhar para dentro e para fora.
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