Praia [Beira levemente inclinada de um oceano, mar, lago ou rio, coberta de areia, pedregulho ou fragmentos de rocha e banhada pelas marés ou pelas ondas.2 Região banhada pelo mar; litoral].
Michaelis
Em Setembro de 2007 eu fui para Turquia, quase como vim para cá: caída de pára-quedas!, sem rumo, planejamento. Me chamaram e eu fui. E ainda penso como essas duas experiências se cruzam em alguns pontos de comportamento - pouco de religião - e aprendizado.
Istambul registrou meu primeiro choque-cultural forte e me preparou para algumas impressões que tive e tenho na Líbia, o que me faz ser assertiva de que um dia as coisas vão fazer sentido, mesmo que demorem dois ou dez anos.
E quinta-feira fui a um casamento Turco. Na verdade, eles se casaram no dia anterior, na Embaixada e, quinta, nosso "Sábado à noite", foi a reunião de pouquíssimas pessoas para comemorar, de fato. Foi como se eu estivesse em Istambul novamente: toda aquela música, as danças (tcha tcha tchi tchi - um, dois; três, quatro) com o estalar dos dedos, acompanhando o ritmo; rodando em círculos e mexendo o ombro também com o "um-dois; três-quatro" e todo o meu desengonço.
A comida era repleta de doces, dos quais não gosto muito, mas valeu relembrar o sabor, porque gosto e cheiro são resquícios de memória.
Fim-de-semana
Na Sexta, nosso Domingo, pela primeira vez em dois meses de verão, fui à praia. O mediterrâneo é simplesmente maravilhoso. O azul não é da cor do mar. São quatro tons misturados que, com o sol forte, trazem uma luz e uma inspiração de beleza jamais vista. Então não é a cor retratada por poesias ou músicas já registradas, só lamento.
Era um resort. Pagamos 55 dinares (aproximadamente 90 reais) e poderíamos acessar parte da praia que teoricamente não seria freqüentada por locais. Não foi bem assim e, na verdade, desistimos de usar a piscina do Hotel no fim do dia, visto a reação das mulheres que estavam, quase completamente cobertas, com vestidos de manga e burca, sob aquele sol, acompanhando as crianças com os respectivos maridos: um constrangimento que fez ofuscar o brilho de curtir um pouco um dia normal.
De volta ao mar, nos jogamos na temperatura branda, sem ondas, de água transparente, parecendo estar em paraíso asiático e, porque não, brasileiro; embora a realidade voltasse à tona quando aquelas mulheres se adentravam ao mar: inacreditável! - sim, de roupa!, uma só mais moderna, com um maiô que a Adidas lançou por aqui - adoro essas sacadas! É uma calça, com blusa de manga comprida e burca - quase um macacão com touca - sintética e não 100% algodão como as mulheres tradicionais usam - além de nós, só ela estava ousada e escanadalosa, quebrando paradigmas.
Para fazer valer a viagem de mais de uma hora até lá, decidimos comer bem! O pacote dava direito a café da manhã, almoço e jantar e, de novo, não parecia Líbia. O buffet trazia várias opções de entrada, salada, sopa, pratos quentes, pães e porcarias em geral. Faltou só o pão-de-queijo para fechar o fim de semana como algum outro comum "em casa": festa, diversão, descanso, comer bem e recomeçar.
A saudade continua!
"Os melhores acontecimentos foram feitos por homens que estavam completamente desanimados e cansados, mas continuaram".
"Os barcos estão seguros se permanecem nos portos. Mas não foram feitos para isso". Fernando Pessoa
sábado, 18 de julho de 2009
Dia de dois
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*Não adesão à nova regra gramatical.
5 comentários:
Olá Bárbara!
Parabéns pelo Blogue!
Muito bom mesmo.
Gostei muito e já votei no TopBlog.
Estou concorrendo também com o www.poesiaemblog.blogspot.com, e aguardo sua visita e o seu voto.
Grande Abraço
pÔ Babes!! Coloca uma foto do mediterrâneo e do macacão da Adidas aiiii!! rsrsrsrs Bjao
Também voto por uma foto da praia!!!!
bjos
carol lobato
vejam no orkut =)
Eu também sou contra as regras impostas por decreto...
Também vou continuar a segui-la...
Parabéns pelo blogue!
Beijo.
António
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