"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o queé seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor (...)". Amyr Klink
Nesta última viagem tudo foi diferente, embora tenha sido por mesmos lugares. Passado já passante. Eu, meu pai e minha mãe e uma ansiedade de primeira viagem, literalmente. O oceano nos separava, grandemente, e até eu achei que fosse a minha primeira também: me ansiava por eles.
Paris me surpreendeu pela super lotação e pelo calor. Triste. O Sena e os Jardins nesta primavera febril já não estavam tão charmosos. Mas ainda assim, foi Paris! A Itália estava ainda pior e talvez pelos itailanos - e os legais que me desculpem, mais uma vez. Da mesma forma como a primeira, comer foi em quantidade e passou a léguas de distância pela qualidade brasileira: ainda acho (embora não faça um arroz bom) que o Brasil reuniu o que há de melhor na culinária e aprimorou; salve salve os temperos! Mas confesso, me permiti ficar entediada por alguns dias, mesmo que não seguidos. Senti falta de leitura em tanto lugar que transpira e te faz inspirar antes.
Coloquei meus objetivos ideais no papel de forma mais pragmática e consegui expor para a Milinha. Ajudou bastante, mas ainda falta.
Ser essência e muito mais.
Não li ao longo do caminho, mas antes da entrada no primeiro avião, andando pelo saguão do primeiro aeroporto que vai para a contagem das andanças de volta ao Brasil, me deparei com um encontro veicular novo: uma tal de Lola. Comprei por trazer, na capa, uma chamada de uma entrevista feita por Martha Medeiros - ok, não precisa, mas vou confirmar: sou fã!
A conversa foi com a Patrícia Pillar e foi branda, sem furos de reportagem ou revelações. Em se tratando de MM, esperava mais; e o que me surpreendeu mesmo foi uma outra entrevista, já no caminho do finalmente das páginas, com Nélida Pinõn - gostei da revista. E, se o livro"O Presumível Coração da América" trouxer a inflamação que as falas provocaram a mim, lerei assim que for publicado - previsto para Junho/Julho. Ainda, não poderia esperar que esta porta de entrada de reflexão casaria tão bem com a Europa que encontrei, refletindo exatamente o posto por ela, em que o conflito do mundo atual é extraordinário: "todo mundo com medo, fingindo que é euforia".
Do lado de lá, assistindo à BBC ou CNN percebi claramente isto e então me consumia com as idéias em fazer alguma coisa. Me debatia em vontade de ter notícia dos meus amigos e amigas Líbios - ainda em vão.
De volta, ligeiramente entediada com os aeroportos que estavam por vir, sem ter lido uma frase ao longo dos dias, me entusiasmei com o "Sex. Lies. Arrogance. What makes powerful men act like pigs*. *No offense"; capa da Time. Me deliciei com os chamados, mais uma vez. Vez ou outra parava para pensar, olhava para o lado e, no fim das 12 horas no ar, o mocinho do meu lado, em quem rapidamente tinha reparado, puxou papo sobre a capa e o que mais tivesse ali.
A cada viagem um encontro desses. Pessoas, pessoas, pessoas. Ler, ler, ler. Tudo uma viagem só, em momentos e lugares que percorrem com sua mente, onde quer que se permita levar.
Minhas anotações por enquanto ficarão no papel, o mocinho no email e a revista ao lado da cama. Vez ou outra consulta-los-ei em momentos de inspiração ou dúvida.
Aos meus pais, foi incrível. E à Europa e ao mundo, desejo sorte e mais passantes por aí, para observar e tentar fazer diferente.
Nesta última viagem tudo foi diferente, embora tenha sido por mesmos lugares. Passado já passante. Eu, meu pai e minha mãe e uma ansiedade de primeira viagem, literalmente. O oceano nos separava, grandemente, e até eu achei que fosse a minha primeira também: me ansiava por eles.
Paris me surpreendeu pela super lotação e pelo calor. Triste. O Sena e os Jardins nesta primavera febril já não estavam tão charmosos. Mas ainda assim, foi Paris! A Itália estava ainda pior e talvez pelos itailanos - e os legais que me desculpem, mais uma vez. Da mesma forma como a primeira, comer foi em quantidade e passou a léguas de distância pela qualidade brasileira: ainda acho (embora não faça um arroz bom) que o Brasil reuniu o que há de melhor na culinária e aprimorou; salve salve os temperos! Mas confesso, me permiti ficar entediada por alguns dias, mesmo que não seguidos. Senti falta de leitura em tanto lugar que transpira e te faz inspirar antes.
Coloquei meus objetivos ideais no papel de forma mais pragmática e consegui expor para a Milinha. Ajudou bastante, mas ainda falta.
Ser essência e muito mais.
Não li ao longo do caminho, mas antes da entrada no primeiro avião, andando pelo saguão do primeiro aeroporto que vai para a contagem das andanças de volta ao Brasil, me deparei com um encontro veicular novo: uma tal de Lola. Comprei por trazer, na capa, uma chamada de uma entrevista feita por Martha Medeiros - ok, não precisa, mas vou confirmar: sou fã!
A conversa foi com a Patrícia Pillar e foi branda, sem furos de reportagem ou revelações. Em se tratando de MM, esperava mais; e o que me surpreendeu mesmo foi uma outra entrevista, já no caminho do finalmente das páginas, com Nélida Pinõn - gostei da revista. E, se o livro"O Presumível Coração da América" trouxer a inflamação que as falas provocaram a mim, lerei assim que for publicado - previsto para Junho/Julho. Ainda, não poderia esperar que esta porta de entrada de reflexão casaria tão bem com a Europa que encontrei, refletindo exatamente o posto por ela, em que o conflito do mundo atual é extraordinário: "todo mundo com medo, fingindo que é euforia".
Do lado de lá, assistindo à BBC ou CNN percebi claramente isto e então me consumia com as idéias em fazer alguma coisa. Me debatia em vontade de ter notícia dos meus amigos e amigas Líbios - ainda em vão.
De volta, ligeiramente entediada com os aeroportos que estavam por vir, sem ter lido uma frase ao longo dos dias, me entusiasmei com o "Sex. Lies. Arrogance. What makes powerful men act like pigs*. *No offense"; capa da Time. Me deliciei com os chamados, mais uma vez. Vez ou outra parava para pensar, olhava para o lado e, no fim das 12 horas no ar, o mocinho do meu lado, em quem rapidamente tinha reparado, puxou papo sobre a capa e o que mais tivesse ali.
A cada viagem um encontro desses. Pessoas, pessoas, pessoas. Ler, ler, ler. Tudo uma viagem só, em momentos e lugares que percorrem com sua mente, onde quer que se permita levar.
Minhas anotações por enquanto ficarão no papel, o mocinho no email e a revista ao lado da cama. Vez ou outra consulta-los-ei em momentos de inspiração ou dúvida.
Aos meus pais, foi incrível. E à Europa e ao mundo, desejo sorte e mais passantes por aí, para observar e tentar fazer diferente.
2 comentários:
=)
Trutinha, adoro seu estilo de escrever! Continue assim! E quando ficar famosa, nao esquece dos amigos! hehehehhe
Bjocas
Ps: Soh fiquei triste que voce veio pra cah e nem pra fazer um puxadinho na Belgica. Eh soh duas horas de Paris!
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