"Depois que um corpo
comporta outro corpo
nenhum coração
suporta pouco".
Alice Ruiz
Eu sempre tive preguiça do "Dia das Mães" - aliás, do Dia dos pais, da mulher, do coelhinho da páscoa e ultimamente até do Natal. Tudo muito comercial e pouco espiritual. Conforme fui evoluindo minha consciência - ou pelo menos tentando - fui me esforçando para que todo dia fosse dia deles - menos o do índio! Dia do índio eu realmente gosto de "celebrar" à parte: fantasia-se e volta-se a história. E como eles não fazem parte do meu dia a dia, não vejo porque considerá-los diariamente (não me entendam pela metade: o fato de não comemorar a vida deles diariamente, não significa que eu não os atribuo importância).
Pois bem, nessa tentativa de maior verdade espiritual, todo dia é dia da minha mãe - e de todas aquelas que não só sabem ser, mas amam ser, se divertem sendo e são com toda a intensidade que o coração e a alma desta vida possam devotar.
Recentemente, uma das minhas melhores amigas do mundo se tornou mãe. Não estava planejado, não era esperado. Mas aconteceu. E que coisa mais linda de se ver a multiplicação do amor, a manifestação de uma nova vida, a continuidade de uma família, de uma mistura, de um rearranjo sobre o que se acredita.
Eu sou muito a favor dos dias especiais, mas mais ainda de menos blablabla: ame na prática, presenteie com abraço, participe da vida, sem que a tevê te relembre isso.
Comemore por seu pai ter assumido o lugar da sua mãe. Por avós, tios ou irmãos que fizeram o mesmo. Todo dia é esse dia!
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