Ainda sem YouTube, leia ouvindo - A Estrada, Cidade Negra
Essa semana foi uma daquelas:
Enquanto esperava a volta da rotina, ouvi dizer que viajaria para a Tunísia, Tailândia e Sri Lanka, respectivamente, sem qualquer intervalo. A trabalho. Entre o ter escutado e ter as passagens em mãos, fui a um aniversário de uma filha de um colega nosso e a festa de criança virou um Carnaval para adultos!
Depois do Parabéns para Você, das coxinhas de frango e brigadeiros devorados, colocaram o som na caixa, com direito a marchinhas e axé de tempos bons. Invadimos o quarto da criança e de lá saímos fantasiados, cada um com um adereço, arredamos os móveis para os cantos da casa, fizemos trenzinho, rimos e pulamos muito, como se estivéssemos em alguma Sapucaí! E, é certo, vendo as fotos, ninguém diria que aquilo não era Brasil, porque o que importa é ter Brasileiro!
No ritmo do alalaô ô ô ô, ficou a incógnita do itinerário. Por fim, eis a confirmação que me levou direto ao passado recente, adormecido, fingindo-se esquecido no lado direito do cérebro, que tem estado inerte há um tempo.
Fui escalada para atender a um Congresso de uma organização que apresenta oportunidades para o desenvolvimento de pessoas, baseando-se nos conceitos, características e competências do que chamam de agente de mudança.
Na Tunísia, então, dentre representantes de mais de 100 países que compõem a rede global desta Instituição, meu objetivo era falar com 10 deles - Egito, Tunísia, Marrocos, Emirados Árabes Unidos, Bahren, Qatar, Oman, Jordânia, Algéria e Arábia Saudita.
A começar pela chegada no Aeroporto, tudo veio à tona e, de novo, estava do lado de cá; pegando a mala. Logo ali, um jovem rapaz sorridente estava com uma placa, me esperando, e, solícito, me ajudou com a bagagem, imigração e outros oficiais; troca de moedas e compra de chip de celular local.
Na hora de me colocar no carro, que me levaria para o Hotel, perguntou se eu não teria um cartão de visita e me chamou de senhorita. Elogiei o bom atendimento e solicitude e dispensei a formalidade, não só porque não gosto e me sinto menos confortável, mas porque há pouco mais de um ano, eu fazia a mesma coisa que ele.
Instantaneamente saíram feixes de luz dos olhos dele, Amin, dos quais espero não esquecer a força do brilho e a alegria, seguida ao som de um "Uow. Então é você! E você entende!".
Sim. Entendo. Compartilho e sinto falta. Falta dessa visão e dessas oportunidades diárias que desafiam e enobrecem.
No dia seguinte, as reuniões seguiram como agendadas e algumas conversas inspiradoras, também.
Preciso digerir estes dois intensos dias, como de praxe quando se fala de e com pessoas apaixonadas pelo o que fazem, e voltar a refletir sobre o que eu quero e quis. Sobre como as mudanças me afetam, positivamente. E, sobretudo, para relembrar o que queria.
Por fim, em uma conversa com um Tunisiano, Mohamed Ali, eu perguntei o que ele faria depois desta experiência e ele disse:
- Não sei o caminho que vou escolher.
- Mas você sabe o que você quer da vida?, perguntei.
- Sim. E sei onde quero estar daqui há cinco anos. Mas criei tanta coisa, que não sei qual das curvas virar.
- Eu também não sei e não acho que sabia; porque virei a minha sem sentir e sem pensar muito sobre. Mas, dentro da concordância com Robert Frost, escolhi a menos percorrida e "isso fez toda a diferença".
Que Mohamed's e Amin's se multipliquem e se conectem, em qualquer que seja o caminho, porque o meu mesmo, é a Tailândia. Pelo menos por enquanto e nos próximos dias e sigo sem perder o ritmo do "ô abre alas, que eu quero passar"!
*Não me inspirei na última citação da Madonna. Isso foi fruto de uma reflexão e uma conversa.
Enquanto esperava a volta da rotina, ouvi dizer que viajaria para a Tunísia, Tailândia e Sri Lanka, respectivamente, sem qualquer intervalo. A trabalho. Entre o ter escutado e ter as passagens em mãos, fui a um aniversário de uma filha de um colega nosso e a festa de criança virou um Carnaval para adultos!
Depois do Parabéns para Você, das coxinhas de frango e brigadeiros devorados, colocaram o som na caixa, com direito a marchinhas e axé de tempos bons. Invadimos o quarto da criança e de lá saímos fantasiados, cada um com um adereço, arredamos os móveis para os cantos da casa, fizemos trenzinho, rimos e pulamos muito, como se estivéssemos em alguma Sapucaí! E, é certo, vendo as fotos, ninguém diria que aquilo não era Brasil, porque o que importa é ter Brasileiro!
No ritmo do alalaô ô ô ô, ficou a incógnita do itinerário. Por fim, eis a confirmação que me levou direto ao passado recente, adormecido, fingindo-se esquecido no lado direito do cérebro, que tem estado inerte há um tempo.
Fui escalada para atender a um Congresso de uma organização que apresenta oportunidades para o desenvolvimento de pessoas, baseando-se nos conceitos, características e competências do que chamam de agente de mudança.
Na Tunísia, então, dentre representantes de mais de 100 países que compõem a rede global desta Instituição, meu objetivo era falar com 10 deles - Egito, Tunísia, Marrocos, Emirados Árabes Unidos, Bahren, Qatar, Oman, Jordânia, Algéria e Arábia Saudita.
A começar pela chegada no Aeroporto, tudo veio à tona e, de novo, estava do lado de cá; pegando a mala. Logo ali, um jovem rapaz sorridente estava com uma placa, me esperando, e, solícito, me ajudou com a bagagem, imigração e outros oficiais; troca de moedas e compra de chip de celular local.
Na hora de me colocar no carro, que me levaria para o Hotel, perguntou se eu não teria um cartão de visita e me chamou de senhorita. Elogiei o bom atendimento e solicitude e dispensei a formalidade, não só porque não gosto e me sinto menos confortável, mas porque há pouco mais de um ano, eu fazia a mesma coisa que ele.
Instantaneamente saíram feixes de luz dos olhos dele, Amin, dos quais espero não esquecer a força do brilho e a alegria, seguida ao som de um "Uow. Então é você! E você entende!".
Sim. Entendo. Compartilho e sinto falta. Falta dessa visão e dessas oportunidades diárias que desafiam e enobrecem.
No dia seguinte, as reuniões seguiram como agendadas e algumas conversas inspiradoras, também.
Preciso digerir estes dois intensos dias, como de praxe quando se fala de e com pessoas apaixonadas pelo o que fazem, e voltar a refletir sobre o que eu quero e quis. Sobre como as mudanças me afetam, positivamente. E, sobretudo, para relembrar o que queria.
Por fim, em uma conversa com um Tunisiano, Mohamed Ali, eu perguntei o que ele faria depois desta experiência e ele disse:
- Não sei o caminho que vou escolher.
- Mas você sabe o que você quer da vida?, perguntei.
- Sim. E sei onde quero estar daqui há cinco anos. Mas criei tanta coisa, que não sei qual das curvas virar.
- Eu também não sei e não acho que sabia; porque virei a minha sem sentir e sem pensar muito sobre. Mas, dentro da concordância com Robert Frost, escolhi a menos percorrida e "isso fez toda a diferença".
Que Mohamed's e Amin's se multipliquem e se conectem, em qualquer que seja o caminho, porque o meu mesmo, é a Tailândia. Pelo menos por enquanto e nos próximos dias e sigo sem perder o ritmo do "ô abre alas, que eu quero passar"!
*Não me inspirei na última citação da Madonna. Isso foi fruto de uma reflexão e uma conversa.
5 comentários:
parece que o que escrevi no meu blog de despedida aconteceu antes do que imaginavamos!!!
Vc vai longe mesmo, caçulinha!!! sempre soube disso!!!
AMOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
Barbarela, eu só poderia imaginar Você fazendo este papel de criar elos tão distantes. É como assistir o ator no papel criado a sua própria semelhança, onde, o sucesso da bilheteria será certo!
Arrepiei aqui ao ¨sentir¨ a sua sensacao ao reencontrar essa energia que eu tanto sinto falta. Dessa vez, de um lado diferente, mas com o mesmo brilho nos olhos.
Fico cada dia mais orgulhoso em fazer parte dessa sua estrada, que mesmo menos percorrida, alguns se encontram e fazem diferenca :)
Grande beijo, e aproveite intensamente os dias na Tailandia.
Muito legal o post! Foi divertido ler... :D
Beijos!
I made the translation of it and i like it...
i think you have a good writing skills :)
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